O Intercom Centro Oeste deste ano, que tem como tema : "Quem tem medo da pesquisa empírica?", oferecerá um alojamento com capacidade de 220 pessoas e quartos com capacidade máxima de 25 pessoas aos participantes que optarem por pagar um valor de R$ 60,00.
Para os participantes interessados nas oficinas, o Intercom Centro Oeste de 2011 ofere oficinas que dialogam tanto com as exatas quanto com linguagens cinematográficas. São elas:
- Produção de texto para Jornalismo econômico:com a Professora Núbia da Cunha Simão;
- Cinema de animação stop Motion: com Dustan Oeven Gontijo Neiva;
- Gêneros midiáticos e análise de conteúdo:A professora Ana Carolina Pessoa Temer;
- Assessoria de comunicação para profissionais liberais:com a Professora Doutora Simone Antoniaci Tuzzo;
- Conhecimento distribuído e sua (re) significação: blogs colaborativos para a educação em rede:Ana Regina Bresolin;
E a oficina oferecida pelo Banco Itaú Olhar e escuta na busca do personagem singular: com o jornalista Fabio Malini;
Para mais informações, acessse o blog do Intercom Centro Oeste 2011.
Bem Vindo...
"Navegar é preciso; Viver não é preciso!" (F. Pessoa)
"O que é a filosofia senão o exercício do pensamento sobre o próprio pensamento?" (M. Foucault)
terça-feira, 26 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
Do Corpo ao Jornalismo I - estilo de vida
No programa Café Filosófico de 14 de Maio de 2010, a Psicanalista Hélia Borges analisou a saúde como capacidade de experimentar a vida em sua constante mutabilidade. A partir de diversas intervenções e produções das ciências no corpo, como podemos entendê-lo, ou melhor, com que olhar nos olhamos no espelho? Que corpo queremos? Com que práticas o conquistamos? Em que momentos pedimos a sua presença tão significativa e excitante? E, enfim, quais os seus limites?
O corpo tem sua história e por isso suas descontinuidades e deslocamentos. Pensemos no corpo como algo requerido e exigido pela nossa sociedade: onde as leis se aplicam ou se curva na ausência do corpo? As leis para serem aplicadas - para se punir - pede-se um corpo; onde a ciência se aplica ou se curva? A ciência necessita de um corpo para aplicar e ser aplicado por ela; Onde a comunicação existe e se volta além do corpo?
Não longe dessa problemática do corpo, a comunicação faz as suas honras de pesquisas. Onde o corpo se insere na mídia e a mídia nele? Que a comunicação seja o primeiro espaço de contra-investimento do poder no século XXI; que a mídia exerça um poder sobre os sujeitos: um assujeitamento através de uma veiculação dos processos científicos: o corpo é o alvo. Que fique a primeira pergunta: quais práticas midiatizadas contribuem para a constituição de corpos e estilos de vida díspares na contemporaneidade? O fim do século XX é o momento onde se desloca as práticas constitutivas do corpo, onde o espaço médico se deslocou para os espaços midiáticos - a confissão do paciente, a extorção da verdade pelo médico e a configuração dessa verdade como universal e pública; um espaço que se organizou em todo o desenrrolar do século XX.
Temos no fim do século XIX e XX, o aparecimento de um lugar bem delimitado e demarcado, onde a disperção está sob a ordem de um saber Jornalístico que é requisitado a todo o momento e que traz pra si toda a autonomia do saber: são os únicos a falarem desse espaço que se configura como mídia. A sociedade não é nada sem a mídia e a mídia não é nada sem a sociedade, dizem os amantes desse saber. Mas o que se percebe é a realidade se construindo lentamente: e o jornalista sádico finge que não sabe!Se o limiar deste corpo é o fim do século XVII, o da mídia é o fim do século XIX e início do século XX. A História, Sócrates e as betsas cientistas tem as suas parcelas de culpa: a objetividade, a verdade e a ordem da verdade.E quanto ao corpo? Por qual motivo ele é midiatizado? Aliás, por que apareceu neste espaço recortado pelo saber jornalístico somente após a metade do século XX? Enfim, por qual linha de poder-prazer o jornalista midiatiza essas práticas? Que a história, socrátes e a ciência tenha mais uma parcela de culpa: viva os estilos de vida!
O corpo tem sua história e por isso suas descontinuidades e deslocamentos. Pensemos no corpo como algo requerido e exigido pela nossa sociedade: onde as leis se aplicam ou se curva na ausência do corpo? As leis para serem aplicadas - para se punir - pede-se um corpo; onde a ciência se aplica ou se curva? A ciência necessita de um corpo para aplicar e ser aplicado por ela; Onde a comunicação existe e se volta além do corpo?
Não longe dessa problemática do corpo, a comunicação faz as suas honras de pesquisas. Onde o corpo se insere na mídia e a mídia nele? Que a comunicação seja o primeiro espaço de contra-investimento do poder no século XXI; que a mídia exerça um poder sobre os sujeitos: um assujeitamento através de uma veiculação dos processos científicos: o corpo é o alvo. Que fique a primeira pergunta: quais práticas midiatizadas contribuem para a constituição de corpos e estilos de vida díspares na contemporaneidade? O fim do século XX é o momento onde se desloca as práticas constitutivas do corpo, onde o espaço médico se deslocou para os espaços midiáticos - a confissão do paciente, a extorção da verdade pelo médico e a configuração dessa verdade como universal e pública; um espaço que se organizou em todo o desenrrolar do século XX.
Temos no fim do século XIX e XX, o aparecimento de um lugar bem delimitado e demarcado, onde a disperção está sob a ordem de um saber Jornalístico que é requisitado a todo o momento e que traz pra si toda a autonomia do saber: são os únicos a falarem desse espaço que se configura como mídia. A sociedade não é nada sem a mídia e a mídia não é nada sem a sociedade, dizem os amantes desse saber. Mas o que se percebe é a realidade se construindo lentamente: e o jornalista sádico finge que não sabe!Se o limiar deste corpo é o fim do século XVII, o da mídia é o fim do século XIX e início do século XX. A História, Sócrates e as betsas cientistas tem as suas parcelas de culpa: a objetividade, a verdade e a ordem da verdade.E quanto ao corpo? Por qual motivo ele é midiatizado? Aliás, por que apareceu neste espaço recortado pelo saber jornalístico somente após a metade do século XX? Enfim, por qual linha de poder-prazer o jornalista midiatiza essas práticas? Que a história, socrátes e a ciência tenha mais uma parcela de culpa: viva os estilos de vida!
quarta-feira, 13 de abril de 2011
InterCom - Centro Oeste
As inscrições para o InterCom Centro Oeste irá até o limite da capacidade de acomodação dos participantes nos locais do congresso. Mas o estudante deve se antecipar: a primeira etapa será até o dia 18 de Abril - no valor de 30,00 reais para graduandos; a segunda etapa será do dia 19 de Abril até o dia 03 de Maio - no valor de 40,00 reais para graduando; e a terceira etapa será do dia 04 até o dia 23 de Maio - no valor de 50,00 reais para graduandos.
E aqueles que submeterem os trabalhos devem ficar atentos com o calendário de aceitação. Só será avaliados os trabalhos que forem enviados e pago os boletos até o dia 03 de Maio.
Para mais informações, entre na nossa página de eventos.
terça-feira, 5 de abril de 2011
Por uma descontinuidade
A História não é linear; a história é curva, fraturada, porosa e guerreira. Sempre deslocada e reajustada; é sempre tendenciosa! Há enormes irrupções e crateras na história - e a comunicação tem a sua história! Longe do que eu quero está: a ciência e a teoria; elas fecham e ordenam um mundo vastamente conflituoso. Em todo caso, a ciência é a mãe terra - a Gâia ciência - e a teoria é o estúpido filho prodigioso.
Nesta perspectiva, o blog tem como objetivo único a análise de práticas e produções comunicacionais - sejam elas científicas ou não; sejam elas acadêmicas ou não. Enfim, no blog, os visitantes encontrarão publicações , comentários e exames de artigos acadêmicos no campo da comunicação, hábitos ou, em todo caso, práticas que regulam o campo da comunicação; divulgações de revistas e blogs (co-relacionados a este, ao curso de Comunicação Social - Hab. em Jornalismo da UFMT/Barra do Garças e a própria instituição), acesso à calendários de alguns eventos (os que tangenciam o campo da comunicação) e, não seriado, periódico e paulatino, algumas reportagens.
Enfim, arqueo-genealogicamente analisando, este blog tem como princípio único e fundamental, os limites e a área que o sustenta, a "descontinuidade".
Nesta perspectiva, o blog tem como objetivo único a análise de práticas e produções comunicacionais - sejam elas científicas ou não; sejam elas acadêmicas ou não. Enfim, no blog, os visitantes encontrarão publicações , comentários e exames de artigos acadêmicos no campo da comunicação, hábitos ou, em todo caso, práticas que regulam o campo da comunicação; divulgações de revistas e blogs (co-relacionados a este, ao curso de Comunicação Social - Hab. em Jornalismo da UFMT/Barra do Garças e a própria instituição), acesso à calendários de alguns eventos (os que tangenciam o campo da comunicação) e, não seriado, periódico e paulatino, algumas reportagens.
Enfim, arqueo-genealogicamente analisando, este blog tem como princípio único e fundamental, os limites e a área que o sustenta, a "descontinuidade".
Assinar:
Postagens (Atom)